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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 017 – Hanseníase: Informações para Agentes Comunitários de Saúde

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

cartilha017.jpg

Tipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

Autor(es):

Ministério da Saúde

Título:

Hanseníase: Informações para Agentes Comunitários de Saúde

Local:

Brasília

Estado:

Distrito Federal

Região:

Centro-Oeste

Editor:

Ministério da Saúde

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura – UNESCO

Data:

2002

Web/E-mail:

hanseniase@saude.gov.br

adts@saude.gov.br

Páginas:

19

Descritores
Primários:

01 – Definição

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

06 – Classificação da doença

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões Socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 – Serviços de Saúde Pública

Descritores Secundários:

01- Agente Etiológico: “Mycobacterium Leprae; Bacilo de Hansen”

02 – Armauer Hansen

02 – Referência aos termos: Lepra e Morféia

04 – Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

06 – Classificação Operacional: Multibacilar e Paucibacilar

07 – Incapacidades Físicas

07 – Deformidades

07 – Reações

08 – Auto-Cuidado

08 – Prevenção de Incapacidades Físicas

09 – Integração social

10 – BCG

10 – Exames de contatos

12 – Endereço, telefone, E-mail do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde

Público:

Agente Comunitário de Saúde

Objetivo:

Orientar o ACS como deve contribuir para o controle da hanseníse: identificação de casos, encaminhamento para Serviço de Saúde, orientação aos portadores de Hanseníase e familiares, realização de atividades na comunidade.

Aumentar a deteção de casos

Recursos
Visuais:
Ilustrações referentes às atividades que devem ser realizadas pelos agentes comunitários de saúde.
Descrição
Detalhada:

Aborda as atividades diárias realizadas pelo ACS. Afirma que a Hanseníase é contagiosa, é popularmente conhecida como lepra ou morféia e atinge a pele e os nervos, podendo também localizar-se em órgãos internos. Informa que quando a doença atinge os nervos, pode causar incapacidades físicas, gerando deformidades. Informa que Amaneur Hansenn é o descobridor do Mycobacterium leprae, o bacilo causador da doença e explica que em sua homenagem o bacilo também é chamado de Bacilo de Hansen. Observa que entre os desafios para sua cura estão o diagnóstico precoce da doença e o grande número de pessoas que abandonam o tratamento, que chega a mais de 30% em alguns Estados. Considera a importância da atuação da equipe de saúde, que deve reforçar a necessidade do tratamento, realizando visitas domiciliares e do agendamento de consultas. Aponta como forma de contágio a eliminação de gotas no ar através da tosse, fala e espirro, e contato direto com as lesões da pele de uma pessoa portadora de Hanseníase que não esteja em tratamento. Afirma que a doença não é transmitida através de copos, pratos ou talheres. Indica que nem todas as formas da doença são contagiosas e as que são deixam de ser após o início do tratamento. Observa que a maioria das pessoas tem resistência natural ao bacilo e não adoecem, e que o desenvolvimento da doença é facilitado por condições de vida precárias. Aponta como formas de prevenir a hanseníase o diagnóstico precoce e a vacinação com BCG em todos os contatos intradomiciliares. Cita como sinais e sintomas: caroços, manchas anestésicas, dor nos nervos dos braços e pernas, formigamento, dormência. Afirma que a doença é grave, mas tem cura e o sucesso do tratamento depende do uso correto dos medicamentos. Ressalta a importância do profissional de saúde com a dose supervisionada mensal, para evitar o abandono do tratamento. Orienta o agente de saúde para atentar-se para os sinais de complicações neurológicas e incapacidades físicas decorrentes da Hanseníase como: ressecamento ou dificuldade para fechar os olhos, lesões no nariz, diferença na movimentação das mãos e dedos, ressecamento da pele, falta de sensibilidade nas pernas e pés; pés fracos ou sem força e indica quais medidas tomar em cada caso, ressaltando que em todas essas situações o paciente deve ser encaminhado ao posto de saúde. Orienta sobre os procedimentos sanitários que o ACS deve realizar para contribuir no controle da doença.

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