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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Folheto 056 – Hanseníase tem cura

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

folheto056.jpg

Tipo de Documento:

Folheto

Localização Física:

Autor(es):

Célia Rolim

Maurício Lisboa Nobre

Rose Mary Barros A. Madruga

Título:

Hanseníase tem cura

Local:

João Pessoa

Estado:

Paraíba

Região:

Nordeste

Editor:

Coordenações Estaduais – Programa de Hanseníase na Paraíba

Data:

Sem data

Web/E-mail:

hanseniase@saude.pb.gov.br

Páginas:

4

Descritores
Primários:

01 РDefini̤̣o

02 – Histórico

03 РTransmisṣo

05 – Diagnóstico (Como Fazer)

06 РClassifica̤̣o da Doen̤a

07 РComplica̵̤es

08 – Tratamento

09 РDimens̵es Socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 РServi̤os de Sa̼de P̼blica

13 РServi̤o de Apoio (ONGs)

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: “Mycobacterium leprae, bacilo …”

02 РRefer̻ncia aos termos: Lepra, Morf̩ia

06 – Formas Clínicas: Indetrminada, Tuberculóide, Dimorfa, Virchowiana

06 РClassifica̤̣o Operacional: Multibacilar e Paucibacilar

07 – Incapacidades Físicas

07 – Deformidades

07 – Reações (efeitos do medicamento; reações do próprio organismo)

08 – Medicamentos – PQT

08 – Auto-Cuidado

08 – Prevenção de Incapacidades Físicas

09 – Isolamento social

10 – Exame de contatos

10 – BCG

12 – Endereços, telefone da SES/PB

13 – Telehansen

Público:

Profisisonais de saúde

Objetivo:

Divulgar informações sobre a doença

Aumentar a detecção de casos

Orientar o profissional da saúde na realização do diagnóstico

Recursos
Visuais:
A capa apresenta fotografias de partes do corpo humano (orelha, mão, nádega, perna) mostrando as formas clínicas da Hanseníase: Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa, Virchowiana.
Descrição
Detalhada:

Explica que o bacilo causador da doença tem preferência pela pele e nervos e indica que a doença tem tratamento e cura. Informa que o Brasil possui 85% dos casos de hanseníase no continente americano e é o segundo lugar no mundo em número de casos. Aponta que o controle da endemia e a redução da prevalência para menos de 1 caso por cada 10.000 habitantes exige esforços dos profissionais de saúde e a aplicação da poliquimioterapia. Explica que a doença é transmitida através das vias aéreas superiores por pessoas portadoras da forma multibacilar da doença que não estejam em tratamento e que o período de incubação é de 3 a 5 anos, mas 90% da população possui resistência natural contra a doença. Esclarece que o diagnóstico é realizado a partir do exame dermato-neurológico, que consiste em observar toda a superfície corporal, realizar testes de sensibilidade em áreas suspeitas e palpar os troncos nervosos mais acometidos na doença. Exemplifica através de fotografias as formas clínicas da doença: Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa e a Virchowiana, explicando-as. Informa que o diagnóstico é realizado seguindo os critérios de constatação de: lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade, espessamento neural acompanhado de alteração de sensibilidade, baciloscopia positiva para o Mycobacterium leprae. Orienta sobre a classificação operacional da hanseníase: Paucibacilar, quando há até 5 lesões de pele e Multibacilar quando há mais de 5 lesões de pele. Indica que o tratamento é ambulatorial nos serviços de saúde utilizando a poliquimioterapia, ensinando a conduta medicamentosa: Rifampicina (RFM), Dapsona (DDS), Clofazimia (CFZ). Observa que novos esquemas de tratamento estão sendo implantados, com destaque para o ROM (Rifampicina, Ofloxacina e Minociclina), que são administrados em dose única em casos paucibacilares com apenas uma lesão e sem comprometimento neurológico. Cita os estados reacionais que podem ocorrer na hanseníase, por manifestações do sistema imunológico do paciente, aparecendo tanto durante o tratamento como após a alta. Afirma que o diagnóstico precoce e o aprendizado de auto-cuidados são formas importantes para evitar seqüelas da hanseníase. Orienta para a vigilância de contatos, apontando a importância da aplicação da vacina BCG, para aumentar a resistência do organismo e evitar o surgimento de formas graves da doença. Afirma que todos os casos de hanseníase têm cura. Conclui que a doença tem um histórico de preconceito e que eliminá-lo é um dever de todos. Fornece os endereços e telefones da Coordenação Estadual de Hanseníase dos Estados: Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Ceará.

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