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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 029 – Mazinho e a mancha

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

cartilha029.jpg

Tipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

Autor(es):

Daniel Pinna

Marcelo Vital

Título:

Mazinho e a mancha

Local:

Rio de Janeiro

Estado:

Rio de Janeiro

Região:

Sudeste

Editor:

Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase/MORHAN

Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde/CONASEMS

Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde/ OPAS/OMS)

Rede Globo de Televisão

Data:

2003

Web/E-mail:

morhan@morhan.org.br

Páginas:

20

Descritores
Primários:

01 – Definição

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões Socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 – Serviços de Saúde Pública

13 – Serviço de Apoio (ONGs)

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: “Bacilo de Hansen”

02 – Referência ao termo Lepra

04- Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

07 – Deformidades

07 – Sequelas

09 – Preconceito

09 – Isolamento Social

09 – Integração Social

09 – Medo

13 – Endereço, telefone, E-mail do Morhan e da Dinnaps Comunicação Visual

13 – Telehansen

Público:

Público Infantil

População em geral

Objetivo:

Divulgar informações sobre a doença

Aumentar a detecção de casos

Desconstruir o preconceito relacionado à doença

Recursos
Visuais:
Ilustrações referentes à história em quadrinhos apresentada
Descrição
Detalhada:

Apresenta a história do menino Mazinho, um garoto que vive numa zona de periferia, um menino bastante popular entre seus colegas. Certa vez Mazinho resolveu mostrar “algo assustador” para seus amigos, e então passou a chama de um isqueiro em uma mancha dormente que apareceu em seu braço. No dia seguinte, na escola, um voluntário do “Amigos da Escola” foi até a turma de Mazinho com o propósito de explicar aos alunos informações sobre Hanseníase. Mazinho e seus colegas se deram conta de que a mancha dormente no braço do menino poderia ser um sinal da doença. Mazinho sofreu a discriminação por parte dos seus amigos, que se afastaram dele e resolveu matar aula para esfriar a cabeça. Chorando o menino foi para o alto de um morro onde sentou se lamentando, então um de seus colegas de classe, o Júlio, apareceu para consolá-lo. Júlio também era discriminado pelos colegas pelo fato de ser gordo e entendeu o drama de Mazinho. Júlio explicou que não havia motivos para tanta preocupação, já que a doença possui tratamento e cura e convenceu Mazinho a retornar para a escola, onde estava sua mãe, sua professora e o agente do “Amigos da Escola”. O agente explicou que o levaria para o Serviço de Saúde, onde o menino seria examinado e receberia uma receita para o seu tratamento e conheceria outras pessoas, que apesar da doença, gostam da vida e querem aproveitá-la ao máximo. Mazinho reencontrou-se com seus colegas que já foram esclarecidos sobre a doença e estavam envergonhados por terem discriminado o garoto. Mazinho os perdoa, mas vai brincar com o Júlio, causando ciúme nos colegas.

Afirma que a Hanseníase era chamada de lepra e seus pacientes eram vítimas do preconceito, sendo separados da sociedade. Informa que atualmente se a doença for descoberta no início e o tratamento for seguido corretamente a doença não é perigosa e sua cura se dá rapidamente. Explica que a transmissão se dá através do contato frequente com pessoas portadoras da doença que não estejam em tratamento, mas que a maioria das pessoas é resistente à infecção. Cita como sinais e sintomas: uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, com perda de sensibilidade ao toque, à dor e ao calor; caroços ou inchaços avermelhados em qualquer local do corpo, principalmente no rosto e nas orelhas. Alerta que a Hanseníase tem cura e que o tratamento é gratuito e é realizado através da ingestão diária de medicamentos e pode durar de seis meses a um ano. Explica que após o início do tratamento as pessoas portadoras das formas contagiantes da doença deixam de transmitir a Hanseníase e que os doentes diagnosticados tardiamente também serão curados, mas podem ficar com sequelas. Aconselha que as pessoas que apresentarem os sinais e sintomas citados procurem o Serviço de Saúde e que se esclareça outras pessoas com informações sobre a doença. Orienta as pessoas para conhecerem o Morhan, o Projeto Amigos da Escola e outras organizações que atuam em defesa dos direitos dos doentes de Hanseníase, para ajudá-los em suas atividades.


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