Descritores Secundários:
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01 – Agente Etiológico: “Bacilo de Hansen, Micróbio”
02 – Referência ao termo Lepra
04 – Sinais Dermatológicos
04 – Sintomas Neurológicos
06 – Classificação Operacional: Multibacilar e Paucibacilar
07 – Reações (efeitos do medicamento; reação do próprio organismo)
07 – Deformidades
07 – Sequelas
07 – Incapacidades FÃsicas
08 – Medicamento- PQT
08 – Auto-Cuidado
08 – Reabilitação
08 – Reações
08 – Corticóides
08 – Talidomida
09 – Integração Social
09 – Isolamento Social
09 – Preconceito
09 – Estgima
13 – Endereço, telefone e e-mail do IBISS
13 – Website ONGs
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Objetivo: |
Divulgar informações sobre a doença
Estimular a auto-suspeição
Aumentar a detecção de casos
Orientar as pessoas atingidas pela hansenÃase sobre o que é doença, os cuidados necessário e seus direitos.
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Descrição
Detalhada:
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Apresenta a história do Joel, um pai de famÃlia que contraiu HansenÃase. No momento do diagnóstico da doença Joel estava com sua filha no consultório médico. Em casa Joel foi hostilizado pela esposa, que desconhecia como se dá a transmissão da HansenÃase. Joel tirou um licença no trabalho, onde também foi alvo de preconceito. Semanas depois a esposa de Joel foi com ele ao consultório, onde o médico explicou-lhe tudo sobre a doença. A vizinhança de Joel estava carregada de preconceito. Percebendo isso Dona Carminha, a agente de saúde do bairro, achou necessário conversar pessoalmente com Joel em sua casa. A agente de saúde esclareceu os moradores do bairro, diminuindo o preconceito. Depois de alguns meses Joel ficou desanimado ao notar reações hansênicas e quis abandonar o tratamento. A sua esposa e sua filha convenceram Joel a voltar para o tratamento. Dona Carminha indicou um grupo de ajuda mútua para que Joel pudesse ser ajudado por outros pacientes a vencer o desânimo. Seis meses após o inÃcio do tratamento de Joel sua esposa ficou grávida. Devido ao abandono do tratamento, Joel demorou um pouco mais para se curar, mas quando o bebê nasceu Joel recebeu alta.
Classifica HansenÃase como uma doença transmissÃvel e curável. Ela é transmitida pelo ar de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. O contato permanente com a pessoa contaminada em ambiente fechado, com pouca ventilação e pouca luz do Sol, aumenta as chances de outra pessoa ser infectada com o Bacilo de Hansen. Cita como sinais e sintomas: manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele com perda de sensibilidade (dormência); caroços pequenos na pele; dormências em algumas áreas do corpo, sendo que, em alguns casos, este pode ser o único sintoma. Informa que o bacilo tem uma reprodução lenta dentro do corpo, que ele penetra pelas vias respiratórias, percorre o corpo todo e acaba se instalando na pele e nos nervos e este processo pode demorar de três a sete anos. Explica que o diagnóstico é feito através de um exame clÃnico em que verifica se há perda de sensibilidade nos locais onde há manchas suspeitas e se os nervos estão comprometidos. Em caso de dúvida, os médicos podem pedir os exames de baciloscopia e biópsia para ajudar no tratamento. De acordo com o número de lesões o médico descobre se a forma de HansenÃase é contagiosa (multibacilar) ou não (paucibacilar) e qual o tratamento mais adequado. Informa que o tratamento é realizado através da poliquimioterapia, é gratuito e dura de seis meses a um ano. Esclarece que depois de quinze dias de iniciado o tratamento não há mais perigo de contágio e que o paciente pode levar uma vida normal. Sugere dicas que podem aumentar a auto-estima do paciente e ajudar no tratamento da doença. Recomenda ao paciente não beber durante o tratamento. Alerta para o risco de abandonar o tratamento, pois o a doença pode voltar mais avançada e o paciente pode ficar com os nervos comprometidos e com seqüelas graves; e sobre cuidados com a gravidez. Explica a reação hansênica, destacando que não se deve abandonar o tratamento quando elas ocorrerem. |