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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 023 – Hanseníase. E agora? Muita calma nessa hora…

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

ipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

Autor(es):

Marcelo Ficher

Título:

Hanseníase. E agora? Muita calma nessa hora…

Local:

Rio de Janeiro

Estado:

Rio de Janeiro

Região:

Sudeste

Editor:

Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social – IBISS

Data:

Sem data

Web/E-mail:

reprehan@ibiss.com.br

Páginas:

27

Descritores
Primários:

01 – Definição

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

06 – Classificação da doença

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões Socioculturais

11 – Cura

12 – Serviços de Saúde Pública

13 – Serviço de Apoio (ONGs)

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: “Bacilo de Hansen, Micróbio”

02 – Referência ao termo Lepra

04 – Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

06 – Classificação Operacional: Multibacilar e Paucibacilar

07 – Reações (efeitos do medicamento; reação do próprio organismo)

07 – Deformidades

07 – Sequelas

07 – Incapacidades Físicas

08 – Medicamento- PQT

08 – Auto-Cuidado

08 – Reabilitação

08 – Reações

08 – Corticóides

08 – Talidomida

09 – Integração Social

09 – Isolamento Social

09 – Preconceito

09 – Estgima

13 – Endereço, telefone e e-mail do IBISS

13 – Website ONGs

Público:

Pessoas atingidas pela Hanseníase

População em geral

Objetivo:

Divulgar informações sobre a doença

Estimular a auto-suspeição

Aumentar a detecção de casos

Orientar as pessoas atingidas pela hanseníase sobre o que é doença, os cuidados necessário e seus direitos.

Recursos
Visuais:

História em quadrinhos apresentada com ilustrações narrando a história de uma pessoa que está com Hanseníase.

Descrição
Detalhada:

Apresenta a história do Joel, um pai de família que contraiu Hanseníase. No momento do diagnóstico da doença Joel estava com sua filha no consultório médico. Em casa Joel foi hostilizado pela esposa, que desconhecia como se dá a transmissão da Hanseníase. Joel tirou um licença no trabalho, onde também foi alvo de preconceito. Semanas depois a esposa de Joel foi com ele ao consultório, onde o médico explicou-lhe tudo sobre a doença. A vizinhança de Joel estava carregada de preconceito. Percebendo isso Dona Carminha, a agente de saúde do bairro, achou necessário conversar pessoalmente com Joel em sua casa. A agente de saúde esclareceu os moradores do bairro, diminuindo o preconceito. Depois de alguns meses Joel ficou desanimado ao notar reações hansênicas e quis abandonar o tratamento. A sua esposa e sua filha convenceram Joel a voltar para o tratamento. Dona Carminha indicou um grupo de ajuda mútua para que Joel pudesse ser ajudado por outros pacientes a vencer o desânimo. Seis meses após o início do tratamento de Joel sua esposa ficou grávida. Devido ao abandono do tratamento, Joel demorou um pouco mais para se curar, mas quando o bebê nasceu Joel recebeu alta.

Classifica Hanseníase como uma doença transmissível e curável. Ela é transmitida pelo ar de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. O contato permanente com a pessoa contaminada em ambiente fechado, com pouca ventilação e pouca luz do Sol, aumenta as chances de outra pessoa ser infectada com o Bacilo de Hansen. Cita como sinais e sintomas: manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele com perda de sensibilidade (dormência); caroços pequenos na pele; dormências em algumas áreas do corpo, sendo que, em alguns casos, este pode ser o único sintoma. Informa que o bacilo tem uma reprodução lenta dentro do corpo, que ele penetra pelas vias respiratórias, percorre o corpo todo e acaba se instalando na pele e nos nervos e este processo pode demorar de três a sete anos. Explica que o diagnóstico é feito através de um exame clínico em que verifica se há perda de sensibilidade nos locais onde há manchas suspeitas e se os nervos estão comprometidos. Em caso de dúvida, os médicos podem pedir os exames de baciloscopia e biópsia para ajudar no tratamento. De acordo com o número de lesões o médico descobre se a forma de Hanseníase é contagiosa (multibacilar) ou não (paucibacilar) e qual o tratamento mais adequado. Informa que o tratamento é realizado através da poliquimioterapia, é gratuito e dura de seis meses a um ano. Esclarece que depois de quinze dias de iniciado o tratamento não há mais perigo de contágio e que o paciente pode levar uma vida normal. Sugere dicas que podem aumentar a auto-estima do paciente e ajudar no tratamento da doença. Recomenda ao paciente não beber durante o tratamento. Alerta para o risco de abandonar o tratamento, pois o a doença pode voltar mais avançada e o paciente pode ficar com os nervos comprometidos e com seqüelas graves; e sobre cuidados com a gravidez. Explica a reação hansênica, destacando que não se deve abandonar o tratamento quando elas ocorrerem.

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