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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 020 – Hanseníase

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

cartilha020.jpg

Tipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

Autor(es):

Darcy de Valadares Rodrigues Ventura

Título:

Hanseníase

Local:

Brasília

Estado:

Distrito Federal

Região:

Centro-Oeste

Editor:

Ministério da Saúde

Fundação Nacional de Saúde

Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária

Data:

1998

Web/E-mail:

hanseniase@saude.gov.br

Páginas:

24

Descritores
Primários:

01 – Definição

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

06 – Classificação da doença

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 – Serviços de Saúde Pública

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: ” Micróbio, Bacilo de Hansen”

02 – Referência aos Termos: Lepra, Morféia, Mal de Lázaro, Mal da Pele, Mal de Sangue

04 – Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

06 – Formas Clínicas: Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa, Virchowiana

07 – Incapacidades Físicas

07 – Deformidades

07 – Reações (efeitos do medicamento; reações do próprio organismo)

08 – Medicamentos – PQT

08 – Auto-Cuidado

08 – Prevenção de Incapacidades Físicas

08 – Reabilitação

09 – Integração Social

10 – Exames de Contatos

10 – BCG

12 – Endereço, telefone  da Fundação Nacional de Saúde

Público:

Profissional de saúde

Objetivo:

Divulgar informações sobre a doença

Orientar os profissionais de saúde sobre procedimentos para detecção de casos, diagnóstico, tratamento (medicamentoso, prevenção de incapacidades) e ações de vigilância.

Aumentar a detecção de casos

Recursos
Visuais:
Trata-se de um guia de atividades para os profissionais de saúde. Apresentam ilustrações referentes atividades propostas. Contém uma ficha de avaliação das ações realizadas.
Descrição
Detalhada:


Orienta o profissional de saúde a organizar reuniões com os pacientes e seus familiares ou com grupos organizados da comunidade, para discutir, levantar e disseminar as informações sobre a Hanseníase, indicando quais perguntas devem ser feitas e quais os tópicos devem ser debatidos. Define a doença, conhecida como Lepra, Morféia, Mal de Lázaro, Mal da Pele e Mal do Sangue, como sendo contagiosa, causada por um micróbio – Bacilo de Hansen – que ataca a pele e os nervos. Afirma que a doença existe em regiões de pobreza. Aponta que o Brasil tem como compromisso eliminar a hanseníase como problema de saúde pública, reduzindo os casos a menos de 1 doente por 10.000 habitantes. Informa que a transmissão acontece pelas vias aéreas, através do contato freqüente com pessoas portadoras da doença e que não estejam em tratamento. Afirma que a doença não é hereditária. Explica que a maioria das pessoas tem resistência natural ao bacilo, e que as condições de vida precárias favorecem o desenvolvimento da doença. Informa que o período de incubação é de 3 a 5 anos. Apresenta como sinais e sintomas: manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; partes de pele amortecidas, dormentes, engrossamento de certos nervos dos braços, pernas e pescoço, acompanhado ou não de dor, aparecendo às vezes caroços ou inchações localizadas principalmente nos cotovelos, nas mãos, no rosto e nas orelhas, entupimento do nariz, às vezes corrimento com um pouquinho de sangue, perda de alguns pêlos como cílios e sobrancelhas. Cita as quatro formas clínicas da doença, Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa e Virchowiana. Indica que o controle da Hanseníase se faz através do tratamento adequado de todos os doentes pelo serviço de saúde e do exame de contatos junto com a aplicação da vacina BCG. Ressalta a importância do diagnóstico precoce. Aponta que o tratamento é realizado através da poliquimioterapia e que se interrompido pode provocar recaídas. No entanto, afirma que o tratamento interrompido pode e deve ser recomeçado em qualquer época. Observa que qualquer doente pode apresentar reações durante o tratamento e deve ser encaminhado ao médico para tomar outros remédios para controlar as crises. Informa que o tratamento não requer internação, explicando a assitência promovida por cada tipo de serviço (ambulatório, hospital). Informa que os doentes podem continuar suas atividades normais. Afirma que ao final do tratamento o doente fica curado e não necessita ficar sob controle dos serviços de saúde. Aponta cuidados a serem tomados para prevenir as incapacidades físicas. Inclui ficha modelo de avaliação dos materiais educativos sobre Hanseníase.

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