Fiocruz
Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 026 – Hanseníase tem cura!

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Tipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

Autor(es):

Luísa Maria Torres de Carvalho

Diana Jereissati Hiluy

Janete Freire da Silva – Apoio

Título:

Hanseníase tem cura

Local:

Fortaleza

Estado:

Ceará

Região:

Nordeste

Editor:

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e Agravos

Programa Municipal de Controle da Hanseníase da Cidade de Fortaleza

Data:

2000

Web/E-mail:

gerlania@saude.ce.gov.br

Páginas:

19

Descritores
Primários:

01 – Definição

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

06 – Classificação da doença

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões Socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 – Serviços de Saúde Pública

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: “Bactéria, Mycobacterium Leprae ou Bacilo de Hansen”

02 – Referência ao Termo Lepra

04 – Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

06 – Classificação Operacional: Multibacilar, Paucibacilar

06 – Formas Clínicas: Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa, Virchowiana

07 – Deformidades

07 – Incapacidades Físicas

08 – Mediamento – PQT

08 – Prevenção de Incapacidades Físicas

08 – Auto-Cuidado

08 – Reabilitação

09 – Preconceito

09 – Estigma

09 – Isolamento social

09 – Integração social

10 – Exames de Contatos

10 – BCG

Público:

Profissionais de Saúde

Agente Comunitário de Saúde

Líderes Comunitários

Objetivo:

Divulgar informações sobre a doença

Aumentar a detecção de casos

Diminuir o preconceito relacionado à doença

Recursos
Visuais:
Na capa uma mão vermelha. No interior do livreto há fotografias de partes do corpo humano (rosto, braço, costas) com sinais da doença; fotografia de cartela de medicamentos e fotografia do rosto de um homem antes e depois do tratamento.
Descrição
Detalhada:

Define a Hanseníase como uma doença infecciosa, que sem tratamento evolui lentamente durante anos, afetando principalmente a pele e os nervos, causando perda da sensibilidade e dormência nas mãos, pés e olhos. Aponta que a transmissão ocorre pelas vias aéreas, através do contato frequente com pessoas portadoras da forma multibacilar (pessoas que carregam um grande número de bactérias) da doença que não estejam em tratamento. Explica que as pessoas portadoras da forma paucibacilar não transmitem a doença, pois nestes casos a quantidade de bacilos é pequena e mesmos nos casos multibacilares, o paciente deixa de transmitir a doença no primeiro mês de tratamento, descaracterizando a necessidade de isolamento. Afirma que cerca de 80% das pessoas apresentam resistência natural ao bacilo e indica que pessoas que contraem a doença possuem graus diferentes de defesa ao bacilo, sendo que as que apresentam mais defesas desenvolvem a forma localizada da doença, e as que apresentam menos defesas desenvolvem uma forma generalizada. Apresenta como sinais e sintoma iniciais da Hanseníase: manchas dormentes pelo corpo, em uma tonalidade mais clara que o resto da pele, podendo ocorrer queda dos pêlos da região. Essa fase da doença é chamada de Hanseníase Indeterminada, que se não for tratada vai evoluindo lentamente para a Hanseníase Tuberculóide, na qual as manchas ficam avermelhadas, a dormência piora e os nervos próximos da mancha são afetados, podendo haver dor ou sensação de choque mais freqüentes no cotovelo, altura do joelho e tornozelo. Pés e mãos também podem ter dormências e são comuns sensações de picadas ou agulhadas nesses locais. Olhos, mãos e pés podem ficar completamente insensíveis podendo desenvolver deformidades devido a traumatismos repetidos nesses locais. Nas pessoas com pouca ou nenhuma defesa à doença, no local das manchas claras da Hanseníase Indeterminada podem aparecer caroços dormentes da cor da pele, avermelhados ou amarronzados. Esse estágio da doença é chamado de Hanseníase Virchowiana, na qual esses caroços podem se espalhar por todo o corpo, afetando nervos e causando dormências nos pés, mãos e olhos. Surgem inchaços no rosto, principalmente nas orelhas e no nariz, que pode ficar entupido, e as sobrancelhas podem cair. Na Hanseníase Dimorfa o doente pode apresentar sintomas tanto da forma Tuberculóide como da forma Virchowiana. Afirma que todas as quatro formas têm tratamento e cura. Apresenta medidas e cuidados a serem tomados para prevenir as incapacidades físicas. Indica que o preconceito é um grande problema para o portador de hanseníase e deve ser eliminado. Aponta a necessidade de que a população tenha acesso a informações sobre Hanseníase. Afirma que o controle da doença é feito através do tratamento adequado de todos os casos existentes na comunidade e do exame dos contatos. Orienta a procurar a Unidade de Saúde mais próxima diante de qualquer suspeita de Hanseníase.

<<< Voltar aos resultados <<<

*** Página Principal ***



Os Comentários estão desabilitados.



CAMPUS Sede: Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro CEP: 21040-360 Tel.:(0xx21) 2598-4242
Copyright © Fundação Oswaldo Cruz - Ministério da Saúde - 2010