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Fundação Oswaldo Cruz

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Cartilha 035 – Sentindo na pele: Hanseníase tem cura

Banco de Materiais Educativos sobre Hanseníase

Tipo de Documento:

Cartilha

Localização Física:

 

Autor(es):

José Sávio Teixeira Pinheiro

Título:

 Sentindo na pele: Hanseníase tem cura

Local:

Icó

Estado:

Ceará

Região:

Nordeste

Editor:

 

Prefeitura Municipal de Icó

Secretaria Municipal de Saúde da Cidade de Icó

Gráfica e Papelaria Icoense

Data:

2005

Web/E-mail:

gerlania@saude.ce.gov.br

Páginas:

23

Descritores
Primários:

 

01 – Definição   

02 – Histórico

03 – Transmissão

04 – Sinais e Sintomas

06 – Classificação da doença

07 – Complicações

08 – Tratamento

09 – Dimensões Socioculturais

10 – Vigilância (Epidemiológica)

11 – Cura

12 – Serviço de Saúde Pública

13 – Serviços de Apoio (ONGs)

 

Descritores Secundários:

01 – Agente Etiológico: “Bacilo; Mycobacterium Leprae”

02 – Referência aos termos Lepra e Mal de Hansen

04 – Sinais Dermatológicos

04 – Sintomas Neurológicos

06 – Formas Clínicas: Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa, Virchowiana

06 – Classificação Operacional: Multibacilar e Paucibacilar

07 – Incapacidades Físicas

07 – Deformidades

07 – Reações (efeitos do medicamento)

07 – Sequelas

08 – Medicamentos – PQT

08 – Corticóide

08 – Talidomida

09 – Preconceito

09 – Isolamento Social

09 – Integração Social

09 – Medo

09 – Discriminação

09- Estigma

Público:

Público em geral

Objetivo:

 

Divulgar informações sobre a doença

Estimular a auto-suspeição

Aumentar a detecção de casos

Recursos
Visuais:
Trata-se de uma literatura de cordel. Na capa, há uma xilografura retratando os personagens Léo, Kaká e Geninho (apresentados em histórias em quadrinhos educativas sobre Hanseníase)
Descrição
Detalhada:

Informa que a doença chegou à Europa por volta do ano 300 a.C, trazida por Alexandr, o Grande, em seu retorno das batalhas na Índia. Afirma que as cruzadas ajudaram a espalhar a doença e que ela era atribuída ao pecado e que as famílias muitas vezes desprezavam as pessoas portadoras da Hanseníase. Cita o século XVI como marco da entrada da Hanseníase nas Américas, informando que a doença declinou na Europa, permanecendo na Ásia, na África e na América, esta última por influência do tráfico de escravos. Informa que a partir dos anos 30, criou-se no país instituições de isolamento, adotando-se um modelo internacional, que declinou a partir dos anos 40, com a evolução das drogas no combate à doença. Diminui-se assim o isolamento e nos anos 70 decidiu-se pela eliminação destes asilos. Adverte que o estigma da doença ainda persiste, mesmo após a descoberta da cura e que a mudança do termo Lepra para Hanseníase se deu numa tentativa de quebrar o estigma da doença. Aborda o surgimento da Poliquimioterapia nos anos 80, informando que este é o tratamento mais curto para se chegar à cura da Hanseníase. Atenta para a necessidade do combate ao preconceito e cita o trabalho do MORHAN.

Informa que o contágio não ocorre facilmente e cita as formas clínicas, definindo a Indeterminada como uma forma bastante lenta e a Tuberculóide como uma forma mais violenta. Informa que as formas Virchowiana e Dimorfa são contagiosas e que a forma Indeterminada não compromete os nervos. Afirma que a forma Tuberculóide é incapacitante e que a forma Virchowiana pode causar deformidades. Cita a classificação operacional (multibacilar e paucibacilar) e que a doença é facilmente curada quando diagnosticada no início. Cita como sinais e sintomas: dormência e formigamento, aconselhando a procura pelo serviço de saúde no caso de ocorrerem estes problemas. Encoraja a procura pelo serviço de saúde, argumentando que a doença apesar de incapacitante é curável. Cita que após o início do tratamento o paciente deixa de transmitir a doença. Fala sobre as reações e efeitos colaterais, advertindo que são normais, podendo ser contornadas com medicamentos. Aborda a necessidade de cuidados com o uso de Talidomida em mulheres, explicando os riscos que a droga representa no caso de gravidez.

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